Durante as duas guerras mundiais, a sondagem acústica
aperfeiçoou-se, com a finalidade de detectar submarinos inimigos. Com o
aparelho sonar, essa técnica possibilita determinar profundidades medindo-se o
tempo decorrido entre a emissão de um pulso sonoro e a recepção do eco. O sonar
multifeixe torna possível reconhecer a topografia e obter informações sobre a
dureza e a extensão dos materiais.
Com informações mais precisas sobre o fundo dos oceanos, foi
elaborada a teoria da tectônica de placas. Nela, considera-se que a litosfera
(crosta e parte superior do manto) é constituída de uma série de placas que se
movem sobre uma camada parcialmente fundida da parte superior do manto, a
astenosfera. Essas placas podem se separar, se chocar ou deslizar ao longo de
outras.
Nos oceanos, a separação
das placas provoca fendas na crosta oceânica (rifts) e a formação de
cadeias de montanhas submersas (dorsais). Quando uma placa se move em direção à
outra, pode ser forçada a mergulhar sob essa outra (subducção). Isso pode dar
origem à fossas, ilhas vulcânicas e atividades sísmicas.
O magma superaquecido pode romper a camada superficial do
manto, os pontos quentes, nos quais existe intenso vulcanismo. A atividade
vulcânica pode acarretar a formação de ilhas ou de montanhas.
Isso explica porque as áreas de vulcanismos e
terremotos coincidem com as falhas
geológicas, ou seja, com as bordas das placas tectônicas. Nessas regiões localizam-se também as dorsais
submarinas e as altas cadeias de montanhas.
Fonte: Livro Geografia Conexões parte II
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