quinta-feira, 8 de maio de 2014

Teoria da tectônica de placas


Durante as duas guerras mundiais, a sondagem acústica aperfeiçoou-se, com a finalidade de detectar submarinos inimigos. Com o aparelho sonar, essa técnica possibilita determinar profundidades medindo-se o tempo decorrido entre a emissão de um pulso sonoro e a recepção do eco. O sonar multifeixe torna possível reconhecer a topografia e obter informações sobre a dureza e a extensão dos materiais.
Com informações mais precisas sobre o fundo dos oceanos, foi elaborada a teoria da tectônica de placas. Nela, considera-se que a litosfera (crosta e parte superior do manto) é constituída de uma série de placas que se movem sobre uma camada parcialmente fundida da parte superior do manto, a astenosfera. Essas placas podem se separar, se chocar ou deslizar ao longo de outras.
Nos oceanos, a separação  das placas provoca fendas na crosta oceânica (rifts) e a formação de cadeias de montanhas submersas (dorsais). Quando uma placa se move em direção à outra, pode ser forçada a mergulhar sob essa outra (subducção). Isso pode dar origem à fossas, ilhas vulcânicas e atividades sísmicas.
O magma superaquecido pode romper a camada superficial do manto, os pontos quentes, nos quais existe intenso vulcanismo. A atividade vulcânica pode acarretar a formação de ilhas ou de montanhas.
Isso explica porque as áreas de vulcanismos e terremotos  coincidem com as falhas geológicas, ou seja, com as bordas das placas tectônicas.  Nessas regiões localizam-se também as dorsais submarinas e as altas cadeias de montanhas. 





Fonte: Livro Geografia Conexões parte II

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