quinta-feira, 8 de maio de 2014

Teoria da deriva continental

No século XVI, o cartógrafo Ortelius já pensava que os continentes estiveram unidos no passado. A única evidência que ele tinha era a similaridade de formas das costas litorâneas dos continentes americano e africano, que pareciam se encaixar.
Essa idéia foi retomada por Alfred Wegener, que, em 1912, formulou a teoria da deriva continental. Segundo ele, teria existido uma única massa continental, a Pangeia, que se dividiu e se separou. Outras evidências foram apresentadas por Wegener, como a presença de estruturas geológicas de cima frio em lugares onde atualmente predominam climas quentes, a coincidência dos tipos de rochas presentes na costa sul-americana e africana nos locais de possível encaixe e as semelhanças de fósseis nesses lugares.
Outros geólogos propuseram que a Pangeia teria se separado em unidades menores. Supõe-se que à cerca de 65 milhões de anos atrás, a América do Sul de separou da África, dando origem ao Oceano Atlântico. O subcontinente indiano se deslocou em direção à Ásia, a América do Norte se separou da Europa e a Austrália e a Antártida se separaram depois. Nesse lento processo, alguns continentes se chocaram, formando grandes cadeias de montanhas.
A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas.


Fonte: Livro Geografia Conexões parte II

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