domingo, 11 de maio de 2014

Conclusões individuais

Laura: O objetivo foi alcançado em relação a aprender a matéria. Quanto a responder aos assuntos requisitados de forma clara e objetiva cabe ao professor avaliar. O livro Geografia Conexões foi de grande ajuda, pois continha quase todas as informações necessárias. Fazer um blog não é minha forma favorita de fazer trabalhos, mas as orientações passadas na folha tornaram mais fácil a resolução da tarefa.

Neto: O blog foi uma tarefa divertida, mas trabalhosa de se fazer. Eu achei que ia ser mais difícil, mas a folhinha com as instruções estava muito bem feita. Então, assim, pudemos dar nosso máximo fazendo essa atividade.

Pezda:

Estrutura interna da Terra

Crosta: É a é a menor e a mais externa dentre as camadas e corresponde a 0,2% da massa da Terra. É nela que se realizam as transformações do relevo e onde se expressam morfologicamente todos os processos internos e externos que ocasionam a sua formação e transformação. Em alguns lugares chega a atingir 90 km, mas geralmente estende-se por aproximadamente 30 km de profundidade. A crosta continental tem cerca de 40 km, enquanto que a crosta oceânica tem cerca de 7 km.

Manto: O manto estende-se desde cerca de 30 km e por uma profundidade de 2900 km e possui temperaturas que chegam a atingir os 2.000 ºC nas regiões mais profundas. É composto por substâncias ricas em ferro e magnésioO manto é a maior das camadas terrestres, com 83% do volume do planeta e 67% de sua massa. Também apresenta características físicas diferentes da crosta. O material de que é composto o manto pode apresentar-se no estado sólido ou como uma pasta viscosa, em virtude das pressões elevadas. Porém, ao contrário do que se possa imaginar, a tendência em áreas de alta pressão é que as rochas mantenham-se sólidas, pois assim ocupam menos espaço físico do que os líquidos. É dividido entre superior e inferior. A diferença básica entre elas encontra-se na temperatura e na composição física, uma vez que o manto superior é mais “frio” e pastoso, e o inferior é mais quente e liquefeito. Além disso, em razão da força da gravidade e da pressão, a densidade do manto inferior é bem superior e as movimentações dos fluidos são mais intensas.

Núcleo:  É constituído por uma parte sólida (núcleo interno) envolvida por uma camada líquida (núcleo externo). Esta camada líquida dá origem ao campo magnético terrestre devido aos movimentos de convecção do seu material, que é electricamente condutorO núcleo externo é provavelmente composto de ferro metálico e outros elementos (enxofresilíciooxigéniopotássio e hidrogénio) e o núcleo interno é composto de ferro e níquel, e é sólido porque, apesar das imensas temperaturas, está sujeito a pressões tão elevadas (cerca de 4,5 milhões de atmosferas) que os átomos ficam compactados; as forças de repulsão entre os átomos são vencidas pela pressão externa, e a substância acaba se tornando sólida. A temperatura entre o núcleo e o manto é estimada em cerca de 3700°C, podendo atingir de 4000 a 6000°C no núcleo interno.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_terrestre
http://www.brasilescola.com/geografia/manto-terrestre.htm
http://www.mundoeducacao.com/geografia/crosta-terrestre.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura_interna_da_Terra

sábado, 10 de maio de 2014


Escala geológica do tempo

A escala geológica do tempo é uma sucessão de eventos desde o presente até a formação da Terra. Essa linha do tempo pode ser dividida em éons, eras, períodos, épocas e idades.

Éon:Hadeano Era:- Período:- 4566 milhões de anos atrás; início da terra;nenhum sinal de vida.
Éon:Arqueano Era:- Período:- 4030 milhôes de anos atrás; formação das rochas mais antigas(magmáticas) e dos dois primeiros continentes; organismos unicelulares.
Éon: Proterozoico Era: Pré-Cambriana Período:- 2500 milhões de anos atrás; formação de escudos cristalinos e minerais metálicos; fauna de metazoários grandes; organismos multicelulares.
Éon: Fanerozoico
Era: Paleozoica Períodos: Permiano(299 milhões de anos atrás), Carbonífero(359 maa), Devoniano(416 maa), Siluriano(443 maa), Ordoviciano(488 maa), Cambriano(542 maa). Idade dos invertebrados; intenso processo de sedimentação, jazidas carboníferas;desenvolvimento de répteis, anfíbios, insetos, plantas e peixes; extinção dos trilobitas e animais marinhos.
Era: Mesozoica Períodos: Cretáceo(145,5 maa), Jurássico(199,6 maa), Triássico( 245 maa). Idade dos anfíbios; separação dos continentes; formação de bacias sedimentares e de petróleo; desenvolvimento de plantas, flores, pássaros, dinossauros.
Era: Cenozoica Período Terciário: 65,5 maa; Épocas plioceno, mioceno, oligoceno, eoceno, paleoceno.
Dobramentos modernos; idade dos mamíferos;extinção dos dinossauros.
Período Quaternário: 1,8 maa; Épocas: Holoceno, Pleistoceno Glaciações;desenvolvimento da espécie humana.
Era Paleozoica

Era Mesozoica
Era Cenozoica

Fonte: Livro Geografia conexões II


Círculo de fogo: Japão


Origem dos terremotos no Chile, Japão e Califórnia

As regiões do Chile, Japão e Califórnia situam-se no encontro de placas tectônicas. Quando duas placas se chocam, ocorrem os terremotos, movimentos bruscos que abalam o terreno através de vibrações. Eles surgem a partir da liberação da energia acumulada entre alguns pontos de encontro entre duas placas tectônicas. Com essa liberação, as placas reacomodam-se na litosfera e propiciam a ocorrência dos abalos sísmicos.O Chile encontra-se entre as placas de Nazca e a Sul-Americana. O território do Japão está localizado em uma das áreas mais sísmicas do planeta,numa zona de convergência de placas tectônicas, denominada “Círculo do Fogo do Oceano Pacífico”. Essa instabilidade tectônica é consequência de uma zona de convergência que envolve as placas do Pacífico, Euroasiática Oriental, Norte-Americana e das Filipinas. Já a Califórnia, encontra-se entre as Placas do Pacífico e a Norte-Americana.

Fontes: Livro Geografia conexões
http://www.brasilescola.com/japao/o-terremoto-no-japao.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/terremotos.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/por-que-ha-tantos-terremotos-no-chile.htm

Vulcanismo na Islândia


Origem do vulcanismo na Islândia e Havaí

A origem do vulcanismo nessas regiões se deve ao encontro de placas que há em suas áreas, e à ocorrência de um processo de subducção na crosta oceânica,quando uma placa "mergulha" sob a outra. Por serem pontos de hot spots, pontos em que o magma rompe a camada superficial, possuem muitos vulcões ativos, que são necessários para expelir o manto. A atividade vulcânica pode acarretar a formação de ilhas, formando por exemplo as ilhas da Islândia e Havaí.


Fontes: Livro geografia conexões
http://geopensadores.blogspot.com.br/2014/05/origem-do-vulcanismo-na-islandia-e-havai.html

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Formação das rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares

Rochas magmáticas (ou ígneas)
-Intrusivas: Formam-se lentamente no interior da crosta pela solidificação do magma. Apresentam cristais grandes. Exemplos: granito, sienito e gabro.
-Extrusivas: Formam-se na superfície. Chegam à superfície através de vulcões ou fendas na litosfera e resfriam-se mais rapidamente, muitas vezes sem formar cristais visíveis a olho nu. Exemplos: basalto e riólito.
As rochas magmáticas podem conter minerais metálicos, formando jazidas importantes do ponto de vista econômico. Esses minerais são chamados de minérios.



Rochas metamórficas

Formam-se a partir de transformações sofridas por outras rochas, submetidas a novas condições de temperatura e pressão. Nesse novo ambiente, os minerais se modificam, reorientando-se e formando outros minerais. O alinhamento dos cristais dá a essas rochas uma nova característica de orientação de camadas. A análise dessas rochas permite identificar condições e eventos que ocorreram no passado. Exemplos: quartzito, mármore e gnaisse.


Rochas sedimentares
Sofrem ação do intemperismo, ou seja, a ação do vento, da chuva e da temperatura, o que provoca a desintegração das rochas. Quando elas perdem a coesão(erosão), seus sedimentos são transportados e depositados em outro ambiente(sedimentação). Apresentam camadas que se depositam horizontalmente, as mais novas sobre as anteriores.
- Clásticas: Formadas pelo acúmulo de fragmentos de outras rochas. Exemplo: arenito.
- Químicas: Formadas por processos químicos. Exemplo: estalactites.
- Orgânicas: Formadas a partir de restos de animais e vegetais. Exemplo: carvão mineral.

Fonte: Livro Geografia conexões parte II

Origem das cadeias de montanhas Andes e Himalaia

As montanhas são formadas pela ação de forças tectônicas, ou seja, pela colisão entre placas. Podem ser divididas em jovens e velhas.  As que se originaram em épocas geológicas mais recentes, como o Terciário, são consideradas montanhas jovens, apresentando as maiores altitudes.  São exemplos os Andes e o Himalaia. Por estarem sujeitos a processos de erosão relativamente recentes, são constituídas de vales profundos e altos picos pontiagudos.

Há milhões de anos, a placa de Nazca moveu-se em direção à placa sul-americana e, por ser mais densa, penetrou por baixo, causando a elevação do terreno sobre essa zona de choque, dando origem às elevadas montanhas que hoje formam a cordilheira dos Andes. O Himalaia está entre os limites convergentes entre as placas Indo-australiana e da Eurásia.
Cordilheira dos Andes
Cordilheira do Himalaia


Fontes: Livro Geografia conexões

Tsunamis



https://www.youtube.com/watch?v=_Ycd4vbK2kA

Origem dos tsunamis

Os tremores de terra que ocorrem no fundo dos oceanos são chamados de maremotos. Esses distúrbios sísmicos podem provocar tsunamis, séries de ondas de grande altura. Em águas profundas, essas ondas podem atingir velocidades de até 850 km/h, mas não têm mais que um metro de altura. Em áreas costeiras, devido à interação dessas ondas com o fundo, sua velocidade e comprimento se reduzem e sua altura aumenta, podendo atingir 50 metros e avançar pelo litoral, com conseqüências quase sempre catastróficas.


Fonte: Livro Geografia Conexões parte II

Fossas submarinas



https://www.youtube.com/watch?v=citT4nteQnE&noredirect=1

Origem das fossas abissais


As fossas abissais têm origem no encontro de placas tectônicas, quando uma dessas placas mergulha sob a outra. São as regiões mais profundas dos oceanos, depressões que se formam abaixo do talude continental.
Essas regiões são caracterizadas pela ausência total de luz e por uma pressão insuportável para a maioria dos seres vivos e temperaturas muito baixas. O homem consegue atingi-las com o auxílio de um batiscafo. Essa zona "negra" é habitada principalmente por bactérias  e seres necrófagos, que se alimentam de uma chuva constante de restos de seres vivos, detritos orgânicos e cadáveres que se depositam no fundo, bem como predadores. Os habitantes dos fundos marinhos incluem esponjas, anêmonas-do-mar, bem como uma variedade de peixes cegos, alguns com filamentos fluorescentes que podem atrair potenciais presas. A fossa oceânica mais profunda da Terra é a Fossa das Marianas, a leste das Filipinas. Outras fossas oceânicas conhecidas são: A fossa de Porto Rico, a mais profunda do Oceano Atlântico e O abismo laurenciano, na costa atlântica do Canadá.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fossa_oce%C3%A2nica

Teoria da tectônica de placas


Durante as duas guerras mundiais, a sondagem acústica aperfeiçoou-se, com a finalidade de detectar submarinos inimigos. Com o aparelho sonar, essa técnica possibilita determinar profundidades medindo-se o tempo decorrido entre a emissão de um pulso sonoro e a recepção do eco. O sonar multifeixe torna possível reconhecer a topografia e obter informações sobre a dureza e a extensão dos materiais.
Com informações mais precisas sobre o fundo dos oceanos, foi elaborada a teoria da tectônica de placas. Nela, considera-se que a litosfera (crosta e parte superior do manto) é constituída de uma série de placas que se movem sobre uma camada parcialmente fundida da parte superior do manto, a astenosfera. Essas placas podem se separar, se chocar ou deslizar ao longo de outras.
Nos oceanos, a separação  das placas provoca fendas na crosta oceânica (rifts) e a formação de cadeias de montanhas submersas (dorsais). Quando uma placa se move em direção à outra, pode ser forçada a mergulhar sob essa outra (subducção). Isso pode dar origem à fossas, ilhas vulcânicas e atividades sísmicas.
O magma superaquecido pode romper a camada superficial do manto, os pontos quentes, nos quais existe intenso vulcanismo. A atividade vulcânica pode acarretar a formação de ilhas ou de montanhas.
Isso explica porque as áreas de vulcanismos e terremotos  coincidem com as falhas geológicas, ou seja, com as bordas das placas tectônicas.  Nessas regiões localizam-se também as dorsais submarinas e as altas cadeias de montanhas. 





Fonte: Livro Geografia Conexões parte II

Teoria da deriva continental

No século XVI, o cartógrafo Ortelius já pensava que os continentes estiveram unidos no passado. A única evidência que ele tinha era a similaridade de formas das costas litorâneas dos continentes americano e africano, que pareciam se encaixar.
Essa idéia foi retomada por Alfred Wegener, que, em 1912, formulou a teoria da deriva continental. Segundo ele, teria existido uma única massa continental, a Pangeia, que se dividiu e se separou. Outras evidências foram apresentadas por Wegener, como a presença de estruturas geológicas de cima frio em lugares onde atualmente predominam climas quentes, a coincidência dos tipos de rochas presentes na costa sul-americana e africana nos locais de possível encaixe e as semelhanças de fósseis nesses lugares.
Outros geólogos propuseram que a Pangeia teria se separado em unidades menores. Supõe-se que à cerca de 65 milhões de anos atrás, a América do Sul de separou da África, dando origem ao Oceano Atlântico. O subcontinente indiano se deslocou em direção à Ásia, a América do Norte se separou da Europa e a Austrália e a Antártida se separaram depois. Nesse lento processo, alguns continentes se chocaram, formando grandes cadeias de montanhas.
A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas.


Fonte: Livro Geografia Conexões parte II